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16 agosto 2017

Sem novos nomes, partidos disputam no tapa o que aparece

Depois da falta de vergonha [que faz o assessor bonachão correr da pizzaria com mala de dinheiro e ficar caladinho para continuar livre]; do desvio em todas as esferas de bilhões de reais dos cofres públicos; da corrupção descarada e impune, mal que contaminou instâncias e poderes e “quebrou” o País, os brasileiros enfrentam há algumas décadas a escassez de “quadros”, de gente nova e sem vícios nos partidos e na política. Quando surge alguma novidade no mercado, ela é disputada a tapa. E vale tudo nessa disputa.

Além do voto errado ou da venda do voto, os eleitores sofrem com a escassez de políticos sérios, com alguma dignidade. Essa é, com certeza, a principal causa da reeleição de muita gente com ficha corrida que fazer inveja a Beira Mar e a Escadinha.

Bandidos, denunciados e sentenciados por tudo quanto é crime, aparecem em votações no Congresso falando em família, dignidade, governabilidade... com os bolsos abarrotados de verbas públicas. Essa mesma corja vem se reelegendo a cada quatro anos. Culpa dos brasileiros? Também.

Os partidos não contam com novos nomes, gente com algum respaldo, que lhes garantam a sobrevivência politica, os milhões de reais do fundo partidário e outras benesses advindas dos mandatos. Por isso mantém esses senhores sob suas asas.

Mais fácil descobrir petróleo na bacia do Parnaíba que encontrar liderança com conhecimento técnico, capacidade administrativa, densidade eleitoral e, principalmente, ficha limpa. Sangue novo da política é como nuvem digital - ou como se diz aqui em Teresina: é mais difícil que pescoço de freira: você sabe que existe, mas ninguém vê.

Enquanto não há sangue novo, o Brasil assiste ao espetáculo dos horrores - farra da emenda, distritão, bolsa eleição, doações anônimas, rombo bilionário nas contas públicas, desemprego, pobreza - patrocinados pelas mesmas raposas velhas, que estão caindo os dentes de podres, não pela idade, mas pelas práticas nada republicanas.

O Poder fazendo de conta que nada aconteceu, enquanto o braço forte da Lei não desaba sobre suas cabeças [se é que isso algum dia vai acontecer]. Os partidos, aqui e em Brasília, oferecendo o céu e a terra às raras aparições, aos novos quadros, pintados como salvadores(as) da pátria. A ordem é sobreviver! Custe o que custar ao Brasil e ao povo brasileiro...Só não vale perder, acabar, virar história.

Fonte:Piauihoje

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