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15 maio 2017

Senadores defendem antecipação das eleições para outubro

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) manifestou sua tristeza nesta última sexta-feira (12), em Plenário, pelo fato de ter se passado um ano de quando a ex-presidente Dilma Rousseff foi afastada do governo. A senadora releu o discurso que fez no dia 12 de maio de 2016 e afirmou que o país não melhorou após Michel Temer assumir a Presidência.

— Eu fui vencida, muitos de nós aqui fomos vencidos em 2016, e afastaram a presidenta Dilma exatamente no dia 12 de maio para começar o processo de julgamento de impeachment. E hoje eu tenho mais certeza ainda de que eu estava do lado certo — afirmou.

A senadora criticou o governo e disse que a democracia sofre um desmonte, a violência policial cresce, as minorias e movimentos sociais são perseguidos, os programas sociais estão acabando. Ao final do discurso, Gleisi defendeu a antecipação das eleições gerais para presidente da República e para o Poder Legislativo de 2018 para outubro de 2017.

Golpe

Ao lembrar um ano do impeachment de Dilma Rousseff, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) defendeu, nesta sexta-feira (12), a realização de eleições diretas para outubro de 2017 e a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva para presidente da República. Em discurso no Plenário, o senador petista classificou a saída de Dilma do Planalto como um golpe orquestrado pela elite dominante associada a parlamentares e a setores da mídia.

— Só que o golpe fracassou. Deu errado. Onde estão Aécio, Serra, Alckmin? Caíram de 30% e tanto para 8%, 6% nas pesquisas. Deram um golpe e agora fazem pesquisas. A cada resultado, o Lula não para de subir, e eles ficam desesperados, principalmente a Rede Globo, que é o grande partido que se posiciona contra esse campo popular —afirmou.

Na opinião do parlamentar, um dos grandes objetivos do golpe foi possibilitar um ajuste fiscal violentíssimo para destruir as políticas sociais e garantir que uma parcela do orçamento vá de forma tranquila ao "rentismo", uma vez que 35% do orçamento brasileiro são comprometidos como pagamento de juros da dívida pública.

— Há aqui uma grande aliança entre bancos e os maiores grupos empresariais brasileiros. Todos aplicam em títulos da dívida pública, que estão dando hoje 7% de juros reais. É uma mamata, dinheiro público. E eles estão disputando o orçamento com os pobres — lamentou.

Lindbergh encerrou informando que vai encontrar com a ex-presidente Dilma Rousseff em Porto Alegre e dizendo que ela vai entrar vai entrar para a história pelo lado certo.

— Já os que votaram pelo impeachment estarão na lata do lixo da história — concluiu.
Fonte: Agência Senado

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