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26 maio 2017

Beira-Mar é transferido para presídio de Mossoró


O traficante Fernando Luiz da Costa, conhecido como ‘Fernandinho Beira-Mar’, foi transferido na tarde de ontem, quinta-feira (25) da Penitenciária Federal de Porto Velho para a Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

O traficante ficará no presídio em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), que impede contato com outros presos da unidade. Beira-Mar é condenado a quase 320 anos de prisão por crimes como tráfico de drogas, formação de quadrilha e homicídio.

Também estão custodiados em Mossoró outros líderes da facção carioca Comando Vermelho (CV). Apesar de não ter contato com nenhum deles, Beira-mar, que também faz parte da facção, dividirá o presídio com Márcio dos Santos Nepomuceno, o “Marcinho VP” e Elias Pereira da Silva, o “Elias Maluco”.

Ontem, o presídio federal recebeu Marcos Marinho dos Santos, o Chapolin, braço-direito de Fernandinho Beira-Mar, preso na operação da última quarta-feira em Fortaleza, no Ceara. Ele morava e mantinha negócios. Além de Chapolin, também foi transferio para Porto Velho um filho do traficante.

Entenda a operação

A Polícia Federal (PF) cumpriu na última quarta (24) 35 mandados de prisão e 27 de condução coercitiva na Operação Epístolas, que investiga a quadrilha ligada ao traficante Fernandinho Beira-Mar. Dentre os presos, está Danúbia Santos da Silva, apontada pela polícia como mulher do traficante João Maria de Oliveira, conhecido como ‘Seba’ ou ‘João Cego’, que está preso na Penitenciária Federal de Porto Velho.

Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Federal, e as buscas e prisões são no Rio de Janeiro, em Rondônia, no Ceará, em Mato Grosso do Sul, na Paraíba e no Distrito Federal. Dos 35 mandados de prisão, 22 são de prisão preventiva e 13 de prisão temporária.

A operação inclui ainda como medidas cautelares 85 mandados de busca e apreensão e o bloqueio de valores que somam R$ 9 milhões em 51 contas bancárias. Segundo a PF, as investigações se iniciaram há cerca de um ano, depois que um bilhete picotado foi encontrado em uma marmita por agentes federais da Penitenciária Federal de Porto Velho, onde Beira-Mar cumpria pena.

A perícia constatou que o bilhete foi redigido pelo criminoso e continha ordens a integrantes da quadrilha que estavam em liberdade. Ao longo das investigações, foram apreendidos 50 bilhetes endereçados ao preso. Por esse motivo, a operação se chama Epístolas, nome dado a textos enviados em forma de carta.

As investigações apontam que a quadrilha movimenta R$ 1 milhão por mês e utilizava principalmente casas de show e bares para lavagem de dinheiro, além de aquisições de imóveis e reformas. 

(Com informações do site Tribuna do Norte)

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